segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Aprender a ouvir

Leiam: http://www.casaconhecimento.com.br/blog/2007/12/aprender-a-ouvir/
selecionei só para vocês!!! Muito bom!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

103 Visitas desde o dia 12 de julho!

Em mais ou menos um mês e meio o Órganon do Saber chegou a 103 visitas até o dia de ontem. Tivemos acessos de 6 paises: Brasil, Portugal, Moçambique, Angola, EUA e Espanha. Muito obrigado!!!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Brasil supera EUA e lidera mortes por H1N1, diz ministério

SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil é o país com a maior quantidade de mortes causadas pela gripe H1N1 no mundo em números absolutos, embora tenha apenas a sétima taxa de mortalidade entre os 16 países com maior número de óbitos, informou boletim do Ministério da Saúde nesta quarta-feira.

De acordo com o relatório, foram registradas 557 mortes no país até o dia 22 de agosto, o que põe o Brasil no topo do ranking de óbitos causados pela doença no mundo, à frente de México (179), Argentina (439) e Estados Unidos (522 mortes). O total de mortes nos EUA foi atualizado pela última vez no dia 15.

O Brasil apresenta, no entanto, apenas a sétima taxa de mortalidade entre os 16 países com maior número absoluto de mortes no mundo. Este valor é calculado a partir do percentual de óbitos em relação à população de cada país.

A taxa de mortalidade brasileira (0,29 a cada 100 mil habitantes) é menor que a da Argentina e do Chile, mas supera a dos EUA e do México.

O ministério indicou ainda que, pela segunda semana seguida, houve diminuição no número absoluto de casos graves notificados no país, o que poderia apontar para um recuo da doença no país.

"Ainda não é possível concluir que a tendência seja definitiva, pois existem casos em investigação laboratorial ou que não tiveram as informações sobre a conclusão diagnóstica digitadas (...) no sistema de informação", informou o órgão em nota.

MORTOS POR ESTADO

De acordo com o órgão federal, das 557 mortes registradas, 223 foram em São Paulo, Estado com maior número de óbitos pela doença no país. A Secretaria de Saúde paulista confirmou 179 vítimas em seu último boletim e deve atualizar os dados na sexta-feira.

No Paraná, o órgão estadual de Saúde confirmou 170 vítimas nesta terça-feira, ante 151 mortes contabilizadas pelo ministério.

No Rio Grande do Sul, são 96 mortes confirmadas pelo governo do Estado contra 98 registradas no boletim federal.

Rio de Janeiro tem 50 mortes pela Secretaria Estadual de Saúde e 55 óbitos de acordo com o ministério.

O boletim anunciou ainda nova morte no Distrito Federal, que tem apenas uma vítima confirmada pela secretaria estadual.

A Bahia também teria duas mortes, mas a secretaria de Saúde informou, em nota, ter apenas uma confirmação de óbito.

Amazonas e Paraíba têm duas mortes cada. Acre, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Roraima, Rio Grande do Norte e Roraima têm uma morte cada, segundo as secretarias Estaduais.

Das mortes no país, 58 eram gestantes, informou o ministério.

Nesta quarta-feira, o governo enviou ao Congresso medida provisória que prevê a liberação de crédito suplementar no valor de 2,1 bilhões de reais para o enfrentamento da pandemia de gripe H1N1 no país.

Segundo o ministério, este recurso será aplicado na compra de 73 milhões de doses de vacina contra a nova gripe e na aquisição de mais 11,2 milhões de tratamentos e equipamentos, além da qualificação de profissionais de saúde.

(Por Hugo Bachega)

Veja na Wikipédia dados muito interessantes

As cindo crianças mais inteligentes do mundo

Veja o artigo no Comenter. Muito interessante!!!

sábado, 22 de agosto de 2009

O que as escolas não ensinam

Bill Gates foi convidado a discursar em uma solenidade de formatura de uma escola americana. Ele falou sobre a "política de vida fácil" adotada pelas escolas, que criou uma geração de jovens sem conceito de realidade, candidatos a falharem em suas vidas após a escola.
Para quem esperava um longo discurso, ele foi sucinto e enumerou as 11 regras seguintes aos estudantes:

Regra 1: A vida não é fácil. Acostume-se com isso;

Regra 2: O mundo não está preocupado com sua auto-estima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele, ANTES de sentir-se bem consigo mesmo;

Regra 3: Você não ganhará 20.000,00 por mês assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à disposição antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro ou telefone;

Regra 4: Se você acha seu professor rude, espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você;

Regra 5: Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não está abaixo de sua posição atual. Seus avós têm uma palavra diferente para isso: Eles chamam de oportunidade;

Regra 6: Se você fracassar não será culpa de seus pais. Então não lamente seus erros, aprenda com eles.

Regra 7: Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por pagar suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que são ridículos. Então, antes de salvar o planeta para a próxima geração, querendo consertar os erros da geração de seus pais, tente limpar seu próprio quarto;

Regra 8: Sua escola pode ter eliminado a diferença entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas não se repete o ano e você terá quantas chances precisar até acertar. Isso não se parece com absolutamente NADA na vida real. Se pisar na bola está despedido, RUA!!! Então, faça certo da primeira vez;

Regra 9: A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período;

Regra 10: Televisão NÃO é vida real. Na vida real, as pessoas têm de deixar
o barzinho ou a boate e ir trabalhar;

Regra 11: Seja legal com os CDFs (aqueles estudantes que os demais julgam ridículos). Existe uma grande possibilidade de você vir a trabalhar para um deles.

As regras foram lidas em 5 minutos. Gates foi ovacionado por 10 minutos, agradeceu, retirou-se e foi embora em seu helicóptero.

domingo, 16 de agosto de 2009

Amazônia Legal


A região norte da América do Sul abriga um dos biomas mais ricos em diversidade biológica do mundo: a Floresta Amazônica. No total ela abrange 9 países incluindo o Brasil que abriga cerca de 85% dessa riqueza. Aqui no Brasil, para fins administrativos e de planejamento econômico foi instituída a chamada “Amazônia Legal” que engloba os seguintes Estados brasileiros: Amazonas, Pará, Acre, Amapá, Roraima, Rondônia, Tocantins, em sua totalidade e parte dos Estados do Maranhão (Nordeste) e Mato Grosso (Centro-Oeste).

A Amazônia Legal, instituída em 1953 pela Lei N.º1.806, tem uma área de cerca de 5.217.423 km², 61% do território brasileiro e, no entanto, abriga apenas 11,93% da população do país (1996). Os Estados mais expressivos da Amazônia Legal são o Amazonas e o Pará que, juntos respondem por mais de 55% do território total da região.

A Lei N.º1.806 a princípio, criava a SPVEA – Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia, e anexava ao seu território o Estado do Maranhão, Goiás e Mato Grosso, passando a região a ser chamada de “Amazônia Legal”, não por características morfogeológicas ou de vegetação, mas apenas, para facilitar o planejamento econômico na região e sua integração ao restante do país. Em 1966, porém, foi aprovada uma nova lei, a N.º 5.173 que extinguiu a SPVEA e criou a SUDAM – Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia que foi extinta em 2001 após diversas denúncias e problemas envolvendo sua administração. Em substituição a SUDAM foi criada a Agência de Desenvolvimento da Amazônia (ADA) no mesmo ano. E, por fim, em janeiro de 2008, o então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva recriou a SUDAM extinguindo a ADA.

As principais atividades econômicas da região da Amazônia Legal são: extrativismo vegetal, pecuária e agricultura. Em algumas regiões da Amazônia Legal temos também o desenvolvimento de atividades industriais como a atividade de transformação de minerais no Pará com a transformação do alumínio e, ainda, a famosa “Zona Franca de Manaus”, uma região onde a economia se baseia na atividade de indústrias pesadas e eletroeletrônicas devido à política de isenção fiscal instituída em 1967 pelo Decreto-Lei N.º 288.

A região da Amazônia Legal ainda abrange grande parte de florestas tropicais, além de outros tipos de vegetações. Sua população engloba brancos, negros e índios, dos quais alguns ainda vivem em tribos espalhadas pelas regiões de reserva, como os Ianomâmi, Maku, Assurini e outros.
Por Caroline Faria
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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A História da Língua Portuguesa


O português desenvolveu-se na parte ocidental da Península Ibérica do latim falado trazido pelos soldados romanos desde o século III a.C.. A língua começou a diferenciar-se das outras línguas românicas depois da queda do Império Romano e das invasões bárbaras no século V. Começou a ser usada em documentos escritos cerca do século IX, e no século XV já tinha se tornado uma língua com uma literatura rica.

-Colonização romana

Em 218 a. C., os romanos conquistaram a parte ocidental da Península Ibérica, composta principalmente pelas províncias romanas de Lusitânia e Galécia (atualmente, essa região compreende as regiões centro-sul de Portugal e a recentemente constituída euro-região Galiza-Norte de Portugal). Trouxeram com eles uma versão popular do Latim, o Latim Vulgar, do qual se acredita que todas as línguas latinas descendam e que contribuiu com cerca de 90% do léxico do português. Embora a população da Península Ibérica tenha se estabelecido muito antes da colonização romana, poucos traços das línguas nativas persistiram no português moderno. Os únicos vestígios das línguas anteriores permanecem numa parte reduzida do léxico e na toponímia da Galiza e Portugal.

-Invasões bárbaras

Entre 409 a. C e 711 a. C, enquanto o Império Romano entrava em colapso, a Península Ibérica foi invadida por povos de origem germânica, conhecidos pelos romanos como bárbaros. Estes bárbaros (principalmente os suevos e os visigodos) absorveram rapidamente a cultura e língua romanas da península; contudo, e como as escolas romanas foram encerradas, o latim foi libertado para começar a evoluir sozinho. Porque cada tribo bárbara falava latim de maneira diferente, a uniformidade da península rompeu-se, levando à formação de línguas bem diferentes (galaico-português ou português medieval, espanhol e catalão). Acredita-se, em particular, que os suevos sejam responsáveis pela diferenciação lingüística dos portugueses e galegos quando comparados com os castelhanos. É, ainda, na época do reino Suevo que se configuram os dias da semana proibindo-se os nomes romanos. As línguas germânicas influenciaram particularmente o português em palavras ligadas à guerra e violência, tais como "Guerra". As invasões deram-se em duas ondas principais. A primeira com penetração dos chamados bárbaros e a assimilação cultural Romana. Os "bárbaros" tiveram uma certa "receptividade" a ponto de receber pequenas áreas de terra. Com o passar do tempo, seus costumes, língua, etc. foram se perdendo, mesmo porque não havia uma renovação do contingente de pessoas e o seu grupo era reduzido. Uma segunda leva foi mais vagarosa, não teve os mesmos benefícios dos ganhos de terra e teve seu contingente de pessoas aumentado devido a proximidade das terras ocupadas com as fronteiras internas do Império Romano.

-Invasão dos mouros

Desde 711, com a invasão dos mouros na península, o árabe foi adaptado como língua administrativa nas regiões conquistadas. Contudo, a população continuou a falar latim vulgar; logo que os mouros foram expulsos, a influência exercida na língua foi pequena. O seu efeito principal está no léxico: o português moderno ainda tem um grande número de palavras de origem árabe, especialmente relacionadas com comida e agricultura, o que não tem equivalente noutras línguas latinas. A influência árabe é também visível nos nomes de locais no sul do país, tais como "Algarve" e "Alcácer do Sal". Muitas palavras portuguesas que começam por al- são de origem árabe.

-O despertar da Língua Portuguesa

Já em época romana existiram duas províncias diferenciadas no que seriam os territórios em que se formou a língua portuguesa, a antiga província romana da Lusitânia e a província da Galécia a norte. A língua portuguesa desenvolveu-se principalmente no norte de Portugal e na Galiza, nos condados lucense, asturicense e bracarense da província romana da Galécia coincidentes com o território político do Reino Suevo, e só posteriormente, com a invasão da Reconquista e que foi avançando pelo que atualmente é o centro-sul de Portugal. Porém, a configuração atual da língua foi largamente influenciada por dialetos moçárabes falados no sul, na Lusitânia. Por bastante tempo, o dialeto latino dessa província romana e depois do Reino Suevo desenvolveu-se apenas como uma língua falada, ficando o latim reservado para a língua escrita.

-Os Registros mais antigos da Língua Portuguesa

Os registros mais antigos de uma língua portuguesa distinta aparecem em documentos administrativos do século IX, mas com muitas frases em latim à mistura.

O mais antigo documento latino-português é chamado de “Doação à Igreja de Sozello”, encontra-se no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, é datado do ano de 870 d.C. A “Notícia de fiadores” (1175) é o documento Português mais antigo conhecido, com data.

Recentemente descoberto, o “Pacto dos irmãos Pais” reivindica o título de texto mais antigo em português, no entanto é apenas datável por conjectura, é provavelmente anterior a 1173.

Outro documento, a “Notícia de Torto”, sem data, acredita-se que tenha sido escrito entre 1211 e 1216. O “Testamento de Afonso II”, é datado de 1214.

O vernáculo escrito passou gradualmente para uso geral nos séculos seguintes. Portugal tornou-se um país independente em 1143, com o rei D. Afonso I. A separação política entre Portugal e Galiza e Castela (mais tarde, Espanha) permitiu que os dois países desenvolvessem os seus latins vernáculos em direções opostas. Em 1290, o rei D. Dinis criava a primeira universidade portuguesa em Lisboa (o Estudo Geral) e decretou que o português, que então era chamado de "Língua vulgar" ou "Latim Vulgar" fosse usado em vez do Latim Clássico e conhecido como "Língua Portuguesa". Em 1296, o português é adotado pela Chancelaria Real. Usado agora não só em poesia, mas também quando escrevendo leis e nos notários.

Até 1350, a língua Galaico-Portuguesa permaneceu apenas como língua nativa da Galiza e Portugal; mas pelo século XIV, o Português tornou-se uma língua madura com uma tradição literária riquíssima, e também foi adaptado por muitos poetas Leoneses, Castelhanos, Aragoneses e Catalães. Durante essa época, a língua na Galiza começou a ser influenciada pelo Castelhano (basicamente o Espanhol moderno) e também se iniciou a introdução do espanhol como única forma de língua culta. Em Portugal a variante centro-meridional iniciou o caminho da modernização da língua tornando-se progressivamente por sua vez a variante de língua culta do País.

-Os descobrimentos portugueses

Sagres, no antigo "Promontorium Sacrum" romano -dedicado ao deus Saturno. Símbolo dos descobrimentos portugueses, no século XV era o centro mundial e líder em ciência e tecnologia. (cortesia IPPAR)

Entre os séculos XIV e XVI, com os descobrimentos portugueses, a língua portuguesa espalhou-se por muitas regiões da Ásia, África e América. Pelo século XVI tornou-se uma "Língua Franca" na Ásia e África, usada não só pela administração colonial e comércio, mas também para comunicação entre os oficiais locais e os europeus de todas as nacionalidades. No Ceilão (atual Sri Lanka) vários reis se tornaram falantes de português fluente, e os nobres normalmente adquiriram nomes portugueses. O alastramento da língua foi ajudado por casamentos mistos entre portugueses e as gentes locais (algo muito comum também em outras zonas do mundo), e a sua associação com os esforços missionários católicos que levaram a que a língua fosse chamada de "Cristão" em muitos locais. A língua continuou popular mesmo com várias medidas contra ela levadas a cabo pelos holandeses no Ceilão e Indonésia.

Algumas comunidades cristãs falantes de português na Índia, Sri Lanka, Malásia e Indonésia preservaram as suas línguas mesmo depois de se isolarem de Portugal, e desenvolveram-se pelos séculos em vários crioulos de base portuguesa. Também, muitas palavras portuguesas entraram no léxico de muitas outras línguas, tais como "sepatu" que vem de "sapato" em Indonésio, "keju" que significa "queijo" em Malaio, "meza" (de "mesa") em Swahili além de várias palavras japonesas de origem portuguesa.

-A renascença

Com a Renascença, aumenta o número de palavras eruditas com origem no latim clássico e no grego arcaico, o que aumenta a complexidade do português. O fim do "português arcaico" é marcado com a publicação do Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, em 1516. Mas formas similares ao português arcaico são ainda faladas por muitas populações em São Tomé e Príncipe, no Brasil e Portugal rural.

Fonte: - http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_L%C3%ADngua_Portuguesa

domingo, 9 de agosto de 2009

Desemprego

Por uma Política Econômica de Promoção do Pleno Emprego surge do reconhecimento de que o desemprego, nos níveis atuais, constitui o foco da crise social brasileira. A taxa média de desemprego no País, segundo o Censo do IBGE de 2000, alcançou 15,04%. Atualmente, deve superar 17%. Em algumas regiões metropolitanas, como São Paulo, ultrapassa os 20% (índice do DIEESE). É uma taxa altíssima, indicadora de uma verdadeira tragédia social.
Estamos chocados com a indiferença das classes dominantes brasileiras diante da tragédia do desemprego. Televisões e jornais não demonstram uma real preocupação com a questão. O tema chegou a ser incluído com destaque na última campanha presidencial, mas praticamente desapareceu da agenda. Não se menciona mais a criação de 10 milhões de empregos em quatro anos. Ao contrário, manteve-se a prática de uma política macroeconômica – liberalização financeira, superávit primário e taxa de juros reais muito altas – claramente geradoras de desemprego.
Se não houver uma inflexão radical no rumo da política econômica a tragédia social será irreversível. Os preceitos neoliberais estão esgotados. Há que se buscar uma alternativa. Ela está à mão. Trata-se da política econômica de pleno emprego, ou de uma política desenvolvimentista com foco no bem estar social, já testada com sucesso na história do capitalismo.
De nada adianta lançar um programa de erradicação da fome que não inclua oportunidades de trabalho para todos. Serve apenas de paliativo, mas permanece longe da resolução do problema. Somente com sua inclusão no mercado de trabalho remunerado que as pessoas terão comida para pôr na mesa, com dignidade. É um direito de cidadania. O direito ao trabalho dignamente remunerado está em pé de igualdade com o direito de propriedade, e é um dos pilares da democracia e da estabilidade política. O povo brasileiro quer trabalhar, precisa trabalhar e reclama uma remuneração justa para o trabalho, revertendo a queda de renda do trabalho nos últimos anos, resultado direto do aumento do desemprego.
O Brasil está sendo levado a um beco sem saída de estagnação e desemprego por uma política econômica que capitulou à insensatez do totalitarismo de "mercado". Desde os anos 90 o debate sobre alternativas de desenvolvimento foi virtualmente interditado com o recurso ao dogma de que o "mercado", sábio e virtuoso, se deixado a si mesmo promoverá a prosperidade coletiva. Passado mais de um decênio em que o experimento neoliberal vem sendo praticado no Brasil, é hora de um balanço, e de um questionamento: até quando o crescimento com redistribuição de renda será negado à sociedade brasileira?
A interdição do debate econômico nos últimos anos pretendeu desqualificar como anacrônica toda crítica a qualquer aspecto da política econômica. Hoje, repetindo o que aconteceu na última década, a sociedade vem sendo privada de participar ou acompanhar um debate genuíno sobre medidas de política econômica, boa parte das quais decidida de comum acordo com o FMI à revelia de qualquer instância democrática, inclusive do Congresso Nacional.
O "mercado" não debate, apenas ameaça. E aqueles que deveriam debater em seu nome tomam a ameaça de suas reações como suficientes para cancelar o próprio debate. Os pontos-chave da política econômica são encapsulados numa cadeia de tabus porque a simples menção de discuti-los é descartada em face do risco da especulação do "mercado", pelo que o "mercado" obtém uma franquia para continuar ditando os rumos de uma política econômica em proveito único de seus operadores, e cujo resultado para a sociedade tem sido baixo crescimento econômico e ampliação do desemprego.

Sustentamos que o Brasil tem diante de si uma alternativa de política econômica de prosperidade. O atual Governo, que foi eleito em função de expectativas de mudança, tem diante de si a responsabilidade de evitar que a crise social herdada se transforme numa crise política de proporções imprevisíveis, a exemplo do que tem ocorrido em outros países da América do Sul contemporaneamente, e do que ocorreu historicamente na Europa, nos anos 20 e 30. Os obstáculos políticos à mudança não são maiores que os riscos de não realizá-la.
Colocamos o foco de nossas sugestões na promoção do pleno emprego porque se trata de uma política estruturante da solução de outros problemas sociais e econômicos – miséria, subemprego, marginalidade, iníqua distribuição de renda, violência, insegurança. Contudo, este não é um projeto estritamente econômico, nem um projeto fechado. É uma contribuição de economistas à busca de um novo destino nacional, base do resgate da cidadania, e condição para uma sociedade solidária.
ART. 170 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
I-soberania nacional;
II-propriedade privada;
III-função social da propriedade;
IV-livre concorrência;
V-defesa do consumidor;
VI-defesa do meio ambiente;
VII-redução das desigualdades regionais e sociais;
VIII-busca do pleno emprego;
IX-tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital nacional de pequeno porte.
Tipos de desemprego:
Desemprego estrutural: característico dos países subdesenvolvidos, ligado às particularidades intrínsecas de sua economia. Explica-se pelo excesso de mão-de-obra empregada na agricultura e atividades correlatas e pela insuficiência dos equipamentos de base que levariam à criação cumulativa de emprego.
Desemprego tecnológico: atinge sobretudo os países mais adiantados. Resulta da substituição do homem pela máquina e é representado pela maior procura de técnicos e especialistas e pela queda, em maior proporção, da procura dos trabalhos meramente braçais.
Desemprego conjuntural: também chamado desemprego cíclico, característico da depressão, quando os bancos retraem os créditos, desestimulando os investimentos, e o poder de compra dos assalariados cai em conseqüência da elevação de preços.
Desemprego friccional: motivado pela mudança de emprego ou atividade dos indivíduos. É o tipo de desemprego de menor significação econômica.
Desemprego temporário: forma de subemprego comum nas regiões agrícolas, motivado pelo caráter sazonal do trabalho em certos setores agrícolas.
A desocupação de uma percentagem de três por cento da força de trabalho é considerada nos países capitalistas como desemprego mínimo ou normal e só acima desse índice é que se fala em desemprego. Há quem considere essa quota como necessária ao desenvolvimento da indústria. Os defensores dessa tese afirmam que uma certa porcentagem de desemprego é salutar à economia, por constituir uma reserva de mão-de-obra para a expansão industrial.
Desemprego na América Latina: O potencial de mão-de-obra latino-americano está longe de seu pleno aproveitamento. Há na economia agropecuária um desemprego latente, disfarçado e, embora generalizado, dificilmente mensurável em termos estatísticos. Como nessa região do mundo coexistem formas de exploração da terra em regime semifeudal e pré-capitalista, ocorre também o subemprego rural, decorrente da concentração da propriedade da terra.
Calcula-se que nos países menos desenvolvidos de 25 a 30% do potencial de trabalho seja perdido por meio do desemprego e do subemprego. No entanto, a taxa de crescimento demográfico extremamente alta não é a principal causa de subutilização da força de trabalho. O problema se deve basicamente a graves desequilíbrios e inadequações nos sistemas econômicos e sociais desses países. Entre esses fatores, aponta-se a má distribuição de renda.
Desemprego no Brasil: O Brasil tem 7,6 milhões de desempregados segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio de 1999 (PNAD-1999). Ele fica em terceiro lugar em número de desempregados no mundo. Acima dele estão a Índia, com quase 40 milhões, e a Rússia com 9,1 milhões, segundo cálculo foi feito pelo economista Márcio Pochmann da Unicamp. Em agosto de 2000, a taxa média de desemprego foi de 7,15%. Esse cálculo é feito pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE nas seis principais regiões metropolitanas do país e serve como indicativo da taxa global do Brasil.
Esse problema se agrava ao longo da década de 90. A taxa de desemprego, que era de 4,03% em agosto de 1991, chega a 7,80% em agosto de 1998. Nos primeiros oito meses de 2000, a taxa é, em média, de 7,65%.
O fator que mais contribui para o aumento do desemprego é o baixo ritmo de crescimento econômicos do país. No período 1991-1999, a taxa média anual de incremento do PIB é de apenas 2,5%. Com isso menos oportunidades de emprego são criadas. As crises externas , como o ataque especulativo na Ásia em 1997 e a moratória da Federação Russa, em 1998, também contribuem para o crescimento lento da economia brasileira.
Taxa de desemprego: A taxa de desemprego é uma porcentagem da População Economicamente Ativa que pode ser calculada com base em diferentes metodologias. No Brasil, além do IBGE, a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Sócio-Econômicos (Dieese) medem a taxa de desemprego. O IBGE utiliza o critério de desemprego aberto, no qual somente as pessoas que no período de referência estavam disponíveis para trabalhar e realmente procuraram trabalho são consideradas desempregadas. O cálculo é feito com base em dados de seis regiões metropolitanas: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife. O Seade e o Dieese - que realizam a pesquisa no Distrito Federal e nas regiões metropolitanas de São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador e Recife - adotam o critério de desemprego total, que engloba também o desemprego oculto. Nessa categoria estão aqueles que não procuraram emprego por desalento ou porque estavam exercendo um trabalho precário. Esses cálculos levam a resultados muito diferentes. Na região metropolitana de São Paulo, por exemplo, enquanto o IBGE aponta em agosto de 2000 uma taxa de desemprego aberto de 7,55%, a Fundação Seade e o Dieese chegam a uma taxa de desemprego total de 17,7%.

A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do País subiu para 10,6% em fevereiro ante 10,2% em janeiro. A taxa retornou ao mesmo patamar de novembro do ano passado, quando também havia sido de 10,6%, mas foi bem menor do que a taxa de 12% registrada em fevereiro de 2004. O número de trabalhadores com carteira assinada cresceu 1,5% em fevereiro ante janeiro e 5,9% ante fevereiro de 2004.
O número de ocupados ficou estável ante janeiro e aumentou 3,7% ante fevereiro do ano passado, totalizando 19,4 milhões de trabalhadores nas seis regiões. O número de desocupados (sem trabalho e procurando emprego) cresceu 5% em fevereiro ante janeiro, mas caiu 9,4% ante fevereiro de 2004. Em fevereiro, havia 2,3 milhões de desocupados nas seis regiões pesquisadas
Escrito por Daniel Radd (em 2005)

sábado, 8 de agosto de 2009

Ecovila

Considerando que o grupo esteja vivendo em uma “Ecovila” (Vila Ecológica), que fontes alternativas de energia seriam priorizadas, visando à auto-sustentabilidade, ou seja, tornando auto-sustentável a comunidade que habita?


Uma Ecovila é um assentamento de desenvolvimento sustentável. Nesse sistema residem grupos de pessoas e/ou familias no qual procuram integrar uma vida social harmônica a um estilo de vida sustentável. Vale lembrar que também é buscado a sustentabilidade em vários níveis, tanto energético como social,espiritual e cultural , denegrindo o mínimo possível o ambiente. A prática comum nas ecovilas é a permacultura (permanência e cultura), no qual a pessoa larga um pouco a dependência do mundo e começamos a cuidar um pouco de nós. Veja algumas práticas desse assentamento:

  1. Produção local e orgânica de alimentos;
  2. Utilização de sistemas de energias renováveis;
  3. Utilização de material de baixo impacto ambiental nas construções (bioconstrução ou arquitetura sustentável);
  4. Criação de esquemas de apoio social e familiar;
  5. Diversidade cultural e espiritual;
  6. Governança circular, incluindo experiências com novos processos de tomada de decisão e consenso;
  7. Economia solidária, cooperativismo e rede de trocas;
  8. Educação transdisciplinar e holística;
  9. Sistema de Saúde integral e preventivo;
  10. Preservação e manejo de ecossistemas locais;
  11. Comunicação global.

No nosso sistema atual para se adquirir recursos básicos energia elétrica, água, esgoto e alimentos muitas vezes ocasionam impactos ambientais. Habitações auto-sustentáveis é um grande desafio, pois os assentamentos deverão consumir menos energia elétrica, reciclar dejetos, ecomizar água com água de esgoto e captação de água de chuva. No entanto, numa ecovila, existem meios de ter tudo isso sem agredir a natureza. Um deles seria utilizar fontes de energia limpa, através de fontes alternativas de energia. As casas são totalmente elaboradas para que se possa entrar o máximo de luz possível e a energia elétrica é adquirida com o sol, utilizando energia solar. Em um sistema de permacultura é nescessário um planejamento para a conservação de toda forma de energia. O ecocentro IPEC descobriu várias formas de adquirir energia elétrica sem denegrir a natureza. Nesse instituto, a energia provida do sol é adquirida de diversas formas:

  • Com as casas que são isolantes térmicos evitando gastos com refrigeração e aquecimento;
  • Desidratamento de alimentos em fornos solares aproveitando do efeito estufa;
  • Á gua aquecida para o banho é obitida por coletores solares que funcionam por termocifonamento;
  • A energia elétrica é obtida por placas fotovoltáicas que transformam a luz do sol em corrente elétrica. Sistemas fotovoltáicos não geram resíduos nem ruído, nem qualquer outro tipo de poluição e se aproveitam de um espaço geralmente ocioso quando instalados sobre um telhado. Ele é durável e de baixo custo de manutenção.

Pode se obter energia com água, implantando pequenas turbinas hidráulicas acopladas a geradores impulsionadas por alguma corrente natural de água. Esse sistema possui um sistema relativamente baixo em relação as placas fotovoltáicas, mas inviável em ambientes urbanos. Outra vantagem desse sistema é que este funciona 24 horas por dia, independente de vento e sol.

Como um cata-vento é instalado turbinas eólicas que através da força mecânica do vento se fonece energia eólica. Esse sistema de energia eólica é econômico e não causa nenhum mal ao ecossistema.

Outra fonte de energia utilizada é a de biocombustíveis, aposentando os combustíveis fósseis que devem acabar um dia. Com os óleos vegetais utilizados em pastelarias e restaurantes, que são recolhidos gratuitamente e ,depois filtrados são transformados em biodiesel ou colocados diretamente em motores a diesel. Os gases produzidos por esse processo podem ser utilizados facilmente capturado por plantas que será transformado novamente em massa vegetal. Com o óleo vegetal é reduzido a produção de CO e protegendo a camada de ozônio do efeito estufa.

Fontes:

  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Ecovila
  • http://www.youtube.com/watch?v=MipldiYbwRw
  • http://www.ecocentro.org/menu.do?acao=energiaIntroducao
  • http://www.ecocentro.org/menu.do?acao=energiaFotovoltaica
  • http://www.ecocentro.org/menu.do?acao=energiaSolar
  • http://www.ecocentro.org/menu.do?acao=energiaDaAgua
  • http://www.ecocentro.org/menu.do?acao=energiaParaCombustiveis
  • http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=804130
  • http://www.arq.ufsc.br/labcon/arq5661/trabalhos_2003-1/ecovilas/critica.htm
  • http://74.125.47.132/search?q=cache:HvwHSqif9d4J:permacoletivo.files.wordpress.com/2008/05/ecovilanet.pdf+ecovila+%2B+fontes+de+energia&cd=17&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&client=firefox-a


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