terça-feira, 28 de julho de 2009

Estratégia na Primeira Guerra Mundial

No inicio da Primeira Guerra Mundial a estratégia era dominada por um pensamento ofensivo em voga desde 1870, a despeito de experiências mais recentes da Segunda Guerra da Boemia (1899-1902) e na Guerra Russo-Nipônica (1904-05), onde as metralhadoras demonstraram sua capacidade defensiva. Ao fim de 1914, o Front Oeste estava em um impasse e todas as possibilidades de manobras estratégicas tinham sido perdidas. Os combatentes lançaram mão de uma estratégia de desgaste. A batalha Alemão em Verdun, e a Britânica em Somme e Passchendaele estão entre as primeiras batalhas em grande escala, dirigidas para exaurir o inimigo. O desgaste consumia tanto tempo que a duração da batalhas na Primeira Guerra Mundial freqüentemente se estendiam por semanas e meses. O problema com o desgaste era que o uso de defesas fortificadas em profundidade geralmente requer uma razão de dez atacantes para um defensor para ser ter qualquer chance razoável de vitória. A habilidade dos defensores para mover suas tropas usando linhas interiores previne a possibilidade de atalhos.
Em outras frentes, havia ainda espaço para o uso de estratégia de manobras. Os germânicos executaram uma perfeita batalha de aniquilação contra os Russos na Batalha de Tannenberg (1914). Os Britânicos e Franceses lançaram a desastrosa Campanha Dardanelles, combinando poder naval e desembarque de anfíbio, num esforço de ajudar seus aliados Russos e golpear o Império Otomano para fora da Guerra. A campanha Palestina foi dominada pela cavalaria e os Britânicos alcançaram duas vitórias de infiltração na Gaza (1917) e em Megiddo (1918). O coronel T.E. Lawrence e outros oficiais britânicos guiaram tropas paramilitares Árabes numa campanha de guerrilha contra os Otomanos, usando estratégias e tática desenvolvidas na Guerra da Boêmia.
A Primeira Guerra Mundial presenciou exércitos em uma escala nunca antes vista. A Inglaterra, que sempre contou com uma marinha forte e um pequeno exercito regular, experimentou uma rápida expansão que extrapolou o treinamento de seus generais e a capacidade de seus auxiliares em lidar com tal força monumental. Os avanços tecnológicos também tiveram uma larga influência na estratégia: reconhecimento aéreo, técnicas de artilharia, gás venenoso, o automóvel e o tanque, o telefone e a rádio telegrafia.
Mais do que nas guerras anteriores, a estratégia militar na Primeira Guerra Mundial foi dirigida pela grande estratégia de uma aliança de nações, a tríplice Entente de um lado e o Impérios centrais do outro.A sociedade e a economia estavam mobilizadas para uma guerra total. O ataque à economia do inimigo incluía o uso pela Inglaterra de um bloqueio naval e o emprego Germano de submarinos de guerra contra marinha mercante.
A unidade de comando tornou-se uma questão importante quando várias nações iniciaram assaltos e defesas e coordenados. A Entente foi eventualmente comanda pelo Marechal de Campo Foch. Os Germânicos geralmente comandavam o Império central, embora a autoridade Germânica diminuísse e as linhas de comando tornaram-se confusas ao fim da guerra.
A Primeira Guerra Mundial terminou quando a vontade dos soldados Germânicos para lutar diminui tanto que os Germânicos buscaram a paz. O ímpeto dos militares Germânicos foi destruído durante a batalha de Amiens (de 8 a 11 de Agosto de 1918) quando a frente germânica entrou revolta geral contra a falta de comida e a destruição da economia. A vitória para a Entente foi, contudo, assegurada por este ponto. Entretanto, era somente uma questão de tempo antes que o tanque re-introduzisse a manobra como uma estratégia viável.

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