terça-feira, 28 de julho de 2009

A Última Ceia


A Última Ceia (em italiano L'Ultima Cena e também Il Cenacolo) é uma pintura de Leonardo da Vinci para de seu protetor, o Duque Lodovico Sforza. Representa para alguns, a cena da última ceia de Jesus com os apóstolos antes de ser preso e crucificado como descreve a Bíblia. É um dos maiores bens conhecido e estimado do mundo. Ao contrário de muitas outras valiosas pinturas, nunca foi possuída particularmente porque não pode ser removida do seu local de origem já que esta pintada sobre a parede do refeitório do convento de Santa Maria delle Grazie em Milão que o Duque mandou construir para, entre outras coisas, servir de lugar para sepultar seus familiares. O tema era uma tradição para refeitórios. Todavia a interpretação de Leonardo deu um maior realismo e profundidade ao lugar.
Estudo de Leonardo para a "Santa Ceia" durou três anos (1495-1497) dando atenção integral a esta pintura o que era fato raro para um pintor versátil e do seu quilate pintar um “quadro” desse tamanho.
Parcialmente pintada na forma tradicional de um afresco com pigmentos misturados com gema de ovo ao reboco úmido incluindo também um veículo de óleo ou verniz. Da Vinci testou uma nova técnica à solução das tintas com predominância da têmpera. A técnica não foi testada o suficiente não se ajustando as condições climáticas da região. Antes que o painel estivesse pronto, apareceram pontos deteriorados que se agravaram durante os anos. A umidade natural da parede, diluindo as tintas, vem causando danos a esta obra-prima. A obra recebeu degradações ao abrirem uma porta na parte inferior da pintura e ao cair uma bomba no refeitório na Segunda Guerra Mundial, destruindo o forro e a parede à direita da "Última Ceia".
Os apóstolos se agrupam em quatro grupos de três, deixando Cristo relativamente isolado ao centro. São os seguintes os personagens representados, da esquerda para a direita: Bartolomeu, Tiago (o Menor), André, Judas, Pedro, João, Jesus Cristo, Tomé, Tiago (o Maior), Felipe, Mateus, Tadeu e Simão. Estas identificações provêm de um manuscrito autógrafo de Leonardo encontrado no século XIX.
Até hoje, persistem, entre os críticos de arte, opiniões as mais variadas sobre qual episódio do Evangelho Da Vinci procurou representar em sua "Última Ceia". Alguns o consideram como o momento em que Jesus anunciou existir um traidor entre eles e os apóstolos reagiram com espanto à revelação. Outros críticos preferem acreditar que se trata do momento da introdução à Eucaristia, marcado pela presença do pão e do vinho nas mãos de Cristo. Finalmente, um terceiro grupo acredita tratar-se do exato momento em que Jesus, conforme se revela em Lucas 22:21, pronuncia a frase: "Todavia, a mão do traidor está comigo à mesa". Em verdade, nenhuma das interpretações é inteiramente convincente. Uma interpretaçao diversa e pouco fundamentada vem sido disseminada por Dan Brown, autor do livro O Código Da Vinci, de que o discípulo à direita de Jesus Cristo, João, seria na verdade Maria Madalena. Suas feições femininas e traços delicados seriam indicações disso.

Fontes: -http://www.pitoresco.com.br/espelho/destaques/davinci/santa_ceia.htm
-http://pt.wikipedia.org/wiki/A_%C3%9Altima_Ceia_%28Leonardo_da_Vinci%29

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