terça-feira, 20 de abril de 2010

Reforma Agrária

Reforma agrária é a divisão dos latifúndios entre os pequenos proprietários sem terras, para que esses possam plantar produtos para seu sustento. No início, parece uma idéia boa e não muito difícil de ser colocada em prática, mas, num país como o Brasil, a situação se complica.
Desde o início da nossa história, existe o fato de poucas pessoas terem em mãos grandes pedaços de terra. Portugal dividiu a sua colônia em Capitanias Hereditárias, enormes terrenos, que foram disponibilizados para aqueles com dinheiro e condições de fazer seu lote prosperar. Agora, mais de 500 anos depois, a história continua praticamente igual: poucas pessoas no Brasil têm controle de grandes extensões de terra, enquanto muitas outras precisam se contentar com pouco espaço, ou até nenhum.
É por isso que foi criado o MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Cansados de não terem terra para plantarem, e de verem grandes propriedades "paradas", eles começaram a exigir do governo a Reforma Agrária, fazendo manifestações em todo o país. Porém, seu movimento agora é considerado puro exagero, pois os seus membros invadem fazendas e instituições do governo. Além disso, na sua passagem por tais lugares, eles não se preocupam com o fato de muitas vezes destruírem a propriedade alheia, deixando portões e edifícios depredados. Sem falar, claro, nos que se aproveitam da existência do movimento para serem beneficiados.
Retirar terras de latifundiários com a justificativa da reforma agrária é como uma espécie de “processo Robin Hood”, tirando o que é dos ricos para dar para os pobres. No entanto, deixar os trabalhadores rurais nessa situação é simplesmente concordar com a situação precária vigente.
Apesar de os dois lados – latifundiários e sem terra - estarem em desacordo com os princípios de democracia e igualdade, o governo deve fazer sua parte em ajudar os mais necessitados sem tirar dos que tem terras por direito. O Governo deveria distribuir suas inúmeras terras por meio de uma espécie de concurso com aparato tecnológico para os sem-terras, os meeiros e os outros agricultores que sofrem com o subemprego e deixar os proprietários de terras em paz.

Redigido por mim e por Alice L.

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